quarta-feira, 8 de abril de 2009

Bardos Modernos

Mais uma vez estou aqui para falar sobre Bardos, particularmente os de nossa época. Me referi no post anterior a uma banda, o Blind Guardian, a qual eu gosto muito e trabalha bem no quesito contar histórias. Seus álbuns apresentam referências a um outro grande bardo moderno, John Ronald Reuel Tolkien, que criou sua obra baseada em histórias colhidas do imaginário popular europeu. Obras como O Silmarillion e O Senhor dos Anéis são referência para quem quiser conhecer e entender um pouco sobre o processo de contar histórias. A expressão encontrada em suas obras, atingem um grau de capricho, de esmero, de perfeição, que beiram à verosimilhança. Ganham vida facilmente diante de nossos olhos. Ainda mais com a grandiosa superprodução Hollywoodiana de Peter Jackson. Mas não vim falar de cinema hoje.
O Blind Guardian possui outra canção que fala de Bardos: The Bards' Song - The Hobbit, que conta um pouco da história passada em outra obra de Tolkien, o homônimo "O Hobbit".

Out in the distance
There's so much gold
The treasure that I've found
Is more than enough
Far to be the hill we've to go
Over the mountain and seas
To the old hill
Where the old dragon sleeps
Blind in the dark dungeon's night
So God please take me away from here
And Gollum shows the way right out

I'm alive

The dying dragon brought trouble and pain
And horror to the halls of stone
I'll take the mighty stone
And leave the dwarves behind
Ice and fire and forest we passed
And horror in the halls of stone

Trolls in the dark
The dawn took them all
Caught in the wood
By the wooden kings' men
But now I'm alone
'Cause I've made up my mind
By the spell of gold

The king under the mountain
Will risk the great war
Oh what a fool
He's losing control
So I am trying to find a way
Blind in the dark dungeon's night
Then darkness comes from the northern side
And Thorin clears his mind

Aqui temos o exemplo claro daquilo que os bardos cantam: o bem versus o mal, heróis e vilões, jornadas em busca de tesouros, vitórias e derrotas. Esta história em particular mudou muito minha vida. Foi o primeiro contato que tive com Tolkien. Me lembro como se fosse ontem: eu estava na faculdade de química, quando uma amigo me falou sobre o livro e disse que muitos conhecidos em comum já haviam lido. Procurei na biblioteca e encontrei uma edição de Portugal. Me agarrei no livro e não soltei até terminar. Foi uma descoberta, um despertar. Hoje sou Tolkemaníaco confesso e arredio - não falem mal perto de mim (Paulo sabe bem o porquê). Já estudei muito a mitologia e as obras de Tolkien, mas hoje isso está relegado a segundo plano - afinal de contas, nem sempre uma paixão pode sustentá-lo! Quando eu estava trabalhando de carteira assinada, ganhando relativamente bem, eu comprei numa tacada só O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Silmarillion. Bons tempos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário